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20 Tipos de Ataques Cibernéticos e Como Preveni-los

Conheça os sinais de atividades maliciosas e como esses ataques funcionam para proteger sua presença digital.

Foto Demonstrando Ramsomware no Computador.

7 de Dezembro 2024, escrito por Isabel Temporim

O Que é um Ataque Cibernético?

Um ataque cibernético é qualquer tentativa de acessar um sistema de forma não autorizada com a intenção de causar danos. Essas ações incluem roubo, exposição, alteração, desativação e destruição de informações por meio de violações de dados. Com novos malwares sendo criados diariamente, a tendência é que esses ataques continuem crescendo.

Para evitar armadilhas online maliciosas, a melhor abordagem é tomar medidas preventivas e manter-se atualizado sobre as tendências de ataques cibernéticos. A seguir, uma visão geral dos principais ataques que você deve conhecer.

Principais Tipos de Ataques Cibernéticos

1. Malware

O malware (software malicioso) é uma das formas mais comuns de ataque cibernético. Ele inclui vírus, trojans, worms, ransomware e spyware, projetados para roubar dados, sequestrar sistemas ou causar danos.

Como funciona:

  • O malware é instalado por meio de anexos de e-mail, downloads ou sites comprometidos.
  • Ele pode criptografar arquivos, roubar informações ou danificar sistemas.

Como prevenir:

Evite clicar em links ou baixar arquivos de fontes desconhecidas.

Use soluções de segurança robustas, como antivírus e firewalls.

Atualize regularmente todos os softwares e sistemas operacionais.

2. Phishing

O phishing é um ataque de engenharia social que utiliza e-mails, mensagens ou sites fraudulentos para enganar usuários e obter informações confidenciais, como senhas, dados bancários e números de cartão de crédito.

Como funciona:

  • O atacante envia um e-mail ou mensagem que parece ser de uma fonte confiável.
  • O usuário clica em um link ou insere informações sensíveis em um site falso.

Como prevenir:

Use autenticação multifator (MFA) para proteger contas.

Treine usuários para reconhecer e-mails e mensagens suspeitas.

Implemente filtros antiphishing nos sistemas de e-mail.

3. Ataques de Aniversário (Birthday Attack)

Os ataques de aniversário exploram colisões em funções de hash criptográficas, onde dois dados diferentes geram o mesmo hash. Isso permite que o atacante engane sistemas de verificação digital, como assinaturas ou autenticações.

Como funciona:

  • Um hacker encontra colisões no hash usado para proteger comunicações ou autenticar dados.
  • Isso permite falsificar mensagens, transações ou assinaturas digitais.

Como prevenir:

Reavalie a segurança de sistemas que dependem de hashes mais antigos.

Use algoritmos de hash modernos e seguros, como SHA-256.

Implemente assinaturas digitais robustas.

4. Cross-Site Scripting (XSS)

O XSS (Cross-Site Scripting) é um ataque que injeta scripts maliciosos em sites confiáveis. Esses scripts são executados no navegador da vítima, permitindo que o atacante colete informações sensíveis, como cookies de autenticação ou credenciais.

Como funciona:

  • Um hacker insere um script malicioso em um campo de entrada ou URL de um site vulnerável.
  • Quando o usuário acessa o site, o script é executado sem o seu conhecimento.

Como prevenir:

Configure corretamente as permissões de cookies e autenticação.

Valide e sanitize todas as entradas do usuário.

Use mecanismos de segurança, como Content Security Policy (CSP).

5. Cryptojacking

O cryptojacking é um ataque no qual hackers utilizam o poder de processamento de dispositivos infectados para minerar criptomoedas sem o consentimento do usuário. Esses ataques frequentemente diminuem o desempenho do sistema e aumentam o consumo de energia.

Como funciona:

  • Hackers inserem scripts maliciosos em sites ou dispositivos comprometidos.
  • Quando o usuário acessa o site ou executa um software infectado, o script começa a minerar criptomoedas.

Como prevenir:

Atualize regularmente navegadores, sistemas operacionais e softwares.

Use extensões de navegador para bloquear scripts de mineração.

Implemente soluções de endpoint que detectem comportamento anômalo.

6. Negação de Serviço (DoS/DDoS)

Os ataques de DoS (Negação de Serviço) e DDoS (Negação de Serviço Distribuída) sobrecarregam servidores, redes ou aplicativos com solicitações falsas, impedindo o acesso de usuários legítimos. No caso do DDoS, os ataques são realizados por múltiplos dispositivos infectados (botnets).

Como funciona:

  • Um grande volume de tráfego malicioso é enviado a um servidor, tornando-o incapaz de responder a solicitações legítimas.
  • Empresas podem sofrer interrupções operacionais, perdas financeiras e danos à reputação.

Como prevenir:

Monitore a rede em tempo real para identificar picos de tráfego anormais.

Use redes de distribuição de conteúdo (CDN) para absorver o tráfego.

Implante firewalls de aplicação web (WAF) e sistemas de mitigação de DDoS.

7. Spoofing de DNS

O spoofing de DNS ocorre quando hackers manipulam os registros de DNS para redirecionar os usuários para sites falsos que imitam páginas legítimas, como de bancos ou redes sociais. O objetivo é roubar dados sensíveis, como credenciais ou informações financeiras, sem que o usuário perceba.

Como funciona:

  • O atacante falsifica registros de DNS para enganar o navegador e redirecionar o tráfego para um servidor malicioso.
  • Usuários acreditam estar acessando um site confiável enquanto suas informações são coletadas.

Como prevenir:

Treine os usuários para verificarem URLs antes de inserir informações sensíveis.

Use DNSSEC (DNS Security Extensions) para validar as respostas do DNS.

Configure firewalls para detectar e bloquear solicitações suspeitas.

8. Túnel de DNS (DNS Tunneling)

O túnel de DNS é uma técnica avançada em que hackers abusam do protocolo DNS para infiltrar dados ou estabelecer comunicação com servidores maliciosos. Esse método permite que dados sejam enviados e recebidos por meio de firewalls, frequentemente sem detecção.

Como funciona:

  • O hacker utiliza o DNS, que deveria apenas resolver nomes de domínio, para enviar dados codificados para um servidor malicioso.
  • Informações confidenciais podem ser extraídas sem que o tráfego seja percebido como suspeito.
  • Esse ataque é usado para exfiltração de dados ou controle remoto de dispositivos infectados.

Como prevenir:

Use soluções avançadas de segurança, como sistemas de detecção de intrusão (IDS) ou SIEM.

Monitore e analise o tráfego DNS em busca de atividades incomuns.

Configure firewalls para bloquear domínios maliciosos conhecidos.

9. Downloads Invisíveis (Drive-by Download)

Os downloads invisíveis ocorrem quando usuários visitam sites maliciosos ou infectados e, sem saber, baixam malware automaticamente para seus dispositivos. Esses ataques não exigem interação direta, como cliques em links, tornando-os especialmente perigosos.

Como funciona:

  • Um hacker compromete um site legítimo ou cria um falso.
  • Quando os visitantes acessam o site, um malware é baixado automaticamente para seus dispositivos.
  • O malware pode incluir spyware, ransomware ou trojans.

Como prevenir:

Evite acessar sites de fontes desconhecidas ou não confiáveis.

Mantenha navegadores e sistemas operacionais atualizados.

Use extensões de segurança no navegador para bloquear scripts suspeitos.

10. Ameaças Internas

As ameaças internas surgem de pessoas com acesso legítimo à infraestrutura ou aos dados da organização, como funcionários, ex-funcionários, fornecedores ou parceiros. Essas pessoas podem agir por negligência ou com intenção maliciosa, causando vazamento, roubo ou destruição de informações.

Como funciona:

  • Um funcionário insatisfeito rouba dados confidenciais para vendê-los ou prejudicar a organização.
  • Um erro humano, como a abertura de um e-mail de phishing, compromete a segurança da empresa.
  • Contratados temporários abusam de suas permissões para acessar informações sensíveis.

Como prevenir:

Realize treinamentos regulares sobre segurança e comportamento ético.

Implemente controles de acesso baseados em privilégios mínimos.

Monitore atividades suspeitas de usuários internos.

11. Ataques a Dispositivos IoT

Os dispositivos IoT, como câmeras de segurança, smart TVs e assistentes virtuais, estão cada vez mais presentes em nossas vidas, mas frequentemente possuem segurança insuficiente. Hackers exploram vulnerabilidades nesses dispositivos para realizar ataques, roubar dados ou até mesmo criar redes de botnets para ataques em larga escala, como DDoS.

Como funciona:

  • Os hackers comprometem dispositivos conectados à internet que não possuem configurações de segurança robustas.
  • Esses dispositivos podem ser usados para espionagem, roubo de dados ou como ponto de entrada para redes maiores.
  • Exemplos incluem malware que transforma dispositivos IoT em “zumbis” para realizar ataques.

Como prevenir:

Conecte dispositivos IoT em redes segmentadas separadas da principal.

Atualize o firmware dos dispositivos IoT regularmente.

Configure senhas fortes e desative credenciais padrão.

12. Ataques Man-in-the-Middle (MITM)

Os ataques Man-in-the-Middle (MITM) ocorrem quando um hacker intercepta a comunicação entre duas partes sem o conhecimento delas. O atacante pode espionar, manipular ou roubar dados sensíveis durante a troca de informações. Esses ataques geralmente ocorrem em redes públicas de Wi-Fi ou quando os sites não possuem certificados de segurança adequados (SSL/TLS).

Exemplos de como funciona:

  • Captura de dados bancários durante transações financeiras online.
  • Interceptação de e-mails ou mensagens instantâneas.
  • Redirecionamento para sites falsos em conexões inseguras.

Como prevenir:

Evite usar redes públicas de Wi-Fi sem proteção adequada.

Use apenas conexões seguras (HTTPS) e redes privadas.

Implemente VPNs para criptografar a comunicação.

13. Ataques a Senhas

Os ataques a senhas são tentativas de acessar sistemas ou contas por meio da quebra ou adivinhação de senhas. Métodos comuns incluem força bruta, tentativa de senhas fracas ou senhas reutilizadas e ataques baseados em dicionários.

Tipos de ataques a senhas:

  • Força Bruta: Testa todas as combinações possíveis até encontrar a correta.
  • Password Spraying: Tenta senhas comuns, como “123456” ou “password”, em várias contas.
  • Credential Stuffing: Usa credenciais vazadas para tentar acessar contas em outros serviços.

Como prevenir:

Monitore logs para detectar tentativas de login repetidas ou incomuns.

Crie senhas fortes e exclusivas para cada serviço.

Habilite autenticação multifator (MFA).

14. Rootkits

Os rootkits são um tipo de malware projetado para obter controle administrativo sobre um sistema, permitindo que hackers manipulem configurações, acessem dados e permaneçam indetectáveis. Uma vez instalado, um rootkit pode suprimir alertas de antivírus e esconder sua presença no sistema.

Consequências do ataque:

  • Controle completo do sistema infectado pelo atacante.
  • Alteração de arquivos e instalação de outros malwares.
  • Roubo de informações confidenciais sem deixar rastros.

Como prevenir:

Evite executar arquivos ou programas de fontes desconhecidas.

Use soluções de segurança avançadas, como EDR (Endpoint Detection and Response).

Aplique atualizações e patches de segurança regularmente.

15. Sequestro de Sessão

O sequestro de sessão ocorre quando um hacker intercepta ou assume o controle de uma sessão ativa entre um cliente e o servidor. Isso pode ser feito explorando cookies de sessão ou interceptando tokens de autenticação, o que permite ao invasor se passar pela vítima.

Como funciona:

  • O atacante captura cookies de autenticação usando ataques MITM.
  • O invasor usa os cookies para acessar contas de usuários sem precisar de senhas.
  • Geralmente ocorre em conexões inseguras ou mal protegidas.

Como prevenir:

Use autenticação multifator para adicionar camadas extras de segurança.

Implemente criptografia SSL/TLS para proteger conexões.

Configure expiração de sessão em aplicativos web.

16. Injeção de SQL

A injeção de SQL é um ataque que explora vulnerabilidades em aplicativos que interagem com bancos de dados. Os hackers inserem código malicioso em campos de entrada, como formulários de login, para manipular a consulta SQL do banco de dados. Isso permite acessar, modificar ou excluir dados sem autorização.

Exemplos de objetivos do ataque:

  • Roubo de informações de usuários, como senhas e dados financeiros.
  • Alteração de dados, como transferências fraudulentas de valores.
  • Exclusão ou corrupção de registros no banco de dados.

Como prevenir:

Restrinja permissões de banco de dados apenas ao necessário.

Use consultas parametrizadas ou ORM (Object-Relational Mapping) para interagir com o banco de dados.

Valide e sanitize todas as entradas do usuário.

17. Manipulação de URLs

A manipulação de URLs, também conhecida como reescrita ou interpretação de URLs, ocorre quando os hackers alteram os parâmetros de um URL para obter acesso não autorizado ou redirecionar usuários para sites maliciosos. Esse ataque pode ser usado para phishing ou para explorar vulnerabilidades em servidores.

Exemplos de como é usado:

  • Adicionar parâmetros de URL, como /admin ou /backup, para acessar áreas restritas do site.
  • Redirecionar para uma página falsa que coleta informações confidenciais.
  • Alterar o comportamento de um site por meio de parâmetros inseguros.

Como prevenir:

Use URLs curtas e seguras com certificados SSL (HTTPS).

Valide e controle parâmetros de URL antes de processá-los no servidor.

Configure corretamente as permissões do servidor para proteger diretórios sensíveis.

18. Explorações Zero-Day

As explorações Zero-Day ocorrem quando hackers identificam vulnerabilidades desconhecidas em softwares ou sistemas antes que os desenvolvedores possam corrigir o problema. Esses ataques são extremamente perigosos porque os fabricantes não tiveram “zero dias” para desenvolver uma solução, deixando os sistemas vulneráveis.

Objetivo do ataque:

  • Roubo de dados sensíveis enquanto o sistema está desprotegido.
  • Controle remoto de dispositivos afetados.
  • Interrupção de operações críticas.

Como prevenir:

Use proteção avançada como EDR (Endpoint Detection and Response) para detectar ameaças emergentes.

Mantenha todos os softwares atualizados e aplique patches assim que disponíveis.

Implemente sistemas de monitoramento que identifiquem comportamentos anômalos.

19. Ataque de Força Bruta

Os ataques de força bruta são uma abordagem direta, onde os hackers tentam descobrir senhas ou chaves criptográficas testando todas as combinações possíveis até encontrar a correta. Esse tipo de ataque é frequentemente automatizado, utilizando softwares que testam milhões de combinações rapidamente.

Os alvos mais comuns incluem:

  • Contas de e-mail.
  • Plataformas de redes sociais.
  • Portais de acesso a sistemas corporativos.

Como prevenir:

Implante bloqueios de conta após várias tentativas falhas de login.

Use senhas longas e complexas.

Habilite autenticação multifator (MFA).

20. Ataques de Engenharia Social

Os ataques de engenharia social exploram a confiança humana para enganar indivíduos e induzi-los a fornecer informações sensíveis ou realizar ações que beneficiam o atacante. Ao invés de explorar vulnerabilidades tecnológicas, esses ataques manipulam as vítimas emocionalmente ou psicologicamente.

Exemplos incluem:

  • Baiting: O atacante oferece algo atrativo, como um pen drive “gratuito”, mas que contém malware.
  • Pretexting: Os hackers se passam por figuras de autoridade, como um funcionário do RH, para obter informações.

Como prevenir:

  • Treine colaboradores para identificar tentativas de manipulação.
  • Evite compartilhar informações sensíveis sem verificar a identidade da pessoa que solicita.
  • Crie políticas organizacionais claras para validar solicitações incomuns.

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Os ataques cibernéticos estão se tornando mais sofisticados e frequentes, colocando em risco dados, operações e a reputação de empresas de todos os tamanhos. Compreender os diversos tipos de ataques e como preveni-los é um passo essencial para fortalecer sua postura de segurança. No entanto, a implementação de medidas eficazes exige expertise, planejamento estratégico e acompanhamento contínuo.

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